Patrimônio Imaterial - Ouro Preto
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Cadernos do Patrimônio Imaterial - Cavalhadas de Amarantina
O Programa de Valorização e Preservação do Patrimônio Imaterial publica o seu primeiro Caderno do Patrimônio Imaterial com o volume dedicado às Cavalhadas de Amarantina.
A iniciativa tem por objetivo promover a maior divulgação e acesso a informações sobre bens imateriais do município de Ouro Preto, registrados e/ou inventariados. O trabalho de registro e inventário de patrimônio imaterial é uma importante ferramenta de produção de informação, busca de documentações e proposição de políticas públicas para o patrimônio imaterial.
Embora de acesso livre a todos os públicos, os inventários e processos de registro tem um formato que, muitas vezes, possui uma aparência técnica e formal que dificulta a ampla apropriação de seus saberes. Assim, a proposta dos Cadernos de Patrimônio Imaterial vem proporcionar um formato de mais fácil acesso, possibilitando sua maior difusão e mesmo uso em diversos ambientes, como educativos.
O início da produção dos Cadernos de Patrimônio Imaterial pelas Cavalhadas de Amarantina tem ainda a razão de ser uma manifestação cultural registrada que tem sido objeto de diversas ações de educação patrimonial, como durante a Jornada Mineira do Patrimônio Cultural, em 2015, e a execução do projeto Correndo na História: Patrimônio, Festa e Cavalhada em Amarantina, em 2016. Ações que visavam a difusão e conhecimento da manifestação e nas quais mostrou-se interessante a existência de um meio para melhor acesso aos saberes acerca das Cavalhadas produzidos durante o processo de inventário da celebração.
Acessem e divulguem!!!
A iniciativa tem por objetivo promover a maior divulgação e acesso a informações sobre bens imateriais do município de Ouro Preto, registrados e/ou inventariados. O trabalho de registro e inventário de patrimônio imaterial é uma importante ferramenta de produção de informação, busca de documentações e proposição de políticas públicas para o patrimônio imaterial.
Embora de acesso livre a todos os públicos, os inventários e processos de registro tem um formato que, muitas vezes, possui uma aparência técnica e formal que dificulta a ampla apropriação de seus saberes. Assim, a proposta dos Cadernos de Patrimônio Imaterial vem proporcionar um formato de mais fácil acesso, possibilitando sua maior difusão e mesmo uso em diversos ambientes, como educativos.
O início da produção dos Cadernos de Patrimônio Imaterial pelas Cavalhadas de Amarantina tem ainda a razão de ser uma manifestação cultural registrada que tem sido objeto de diversas ações de educação patrimonial, como durante a Jornada Mineira do Patrimônio Cultural, em 2015, e a execução do projeto Correndo na História: Patrimônio, Festa e Cavalhada em Amarantina, em 2016. Ações que visavam a difusão e conhecimento da manifestação e nas quais mostrou-se interessante a existência de um meio para melhor acesso aos saberes acerca das Cavalhadas produzidos durante o processo de inventário da celebração.
Acessem e divulguem!!!
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Festa de Nossa Senhora dos Remédios do Fundão do Cintra
A Festa de Nossa Senhora dos Remédios do Fundão do Cintra, distrito de Santo Antônio do Salto será realizada no próximo final de semana, entre os dias 5 e 7 de agosto. A celebração é patrimônio cultural imaterial de Ouro Preto, registrada em 2009. Segue a programação:
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Lançamento do projeto “Música e Folia em São Bartolomeu” e envio da Bandeira do Divino.
No último dia 4 de junho a
Bandeira do Divino de São Bartolomeu iniciou seu giro de torques e arrecadação
de esmolas para a realização da Festa do Divino Espírito Santo e São
Bartolomeu. O giro da folia encerra-se no dia 21 de agosto, o domingo festivo
desse ano (o folder com a programação religiosa de 2016 encontra-se abaixo).
Como de costume, o envio ocorreu
com a bênção da Bandeira em missa realizada na igreja de São Bartolomeu e
presença de todos os membros da folia. Até a data da festa, a comitiva que
acompanha a bandeira estará presente em diversos pontos do município de Ouro Preto
e entorno, como em Sumidouro, município de Santa Bárbara, seguindo uma antiga
tradição de antigos trajetos percorridos por folieiros e tropeiros.
Durante esse período, em
determinados pontos e fins de semana, a folia com seus músicos encontra a
comitiva da bandeira para a realização de toques, levando fé e alegria.
A data marcou também o lançamento
junto à Folia do Divino de São Bartolomeu e comunidade do distrito do projeto
de musicalização e educação patrimonial “Música e Folia em São Bartolomeu ”. O
projeto faz parte das ações de salvaguarda da Festa do Divino e São Bartolomeu,
patrimônio imaterial de Ouro Preto. A proposta é de conhecimento e difusão de
práticas musicais, sociais e culturais da folia, aberta a toda comunidade de São
Bartolomeu. O projeto é coordenado pelo Programa Municipal de Patrimônio
Imaterial, ligado à Secretaria de Cultura e Patrimônio, e faz parte das ações
extensionistas da UFOP (PROEX), contando com a professora Maria Tereza Castro e
dos bolsistas Luiza Gaião e Paulo Silveira do Curso de Música da UFOP.
As inscrições para o projeto “Música
e Folia em São
Bartolomeu ” encontram-se abertas e as atividades começarão na
primeira semana de julho.
Bênção da Bandeira do Divino para o envio. Data: 04/06/2016. Foto: João Paulo Martins |
Missa de envio da Bandeira do Divino com presença da Folia do Divino de São Bartolomeu. Data: 04/06/2016. Foto: João Paulo Martins |
Missa de envio da Bandeira do Divino com presença da Folia do Divino de São Bartolomeu. Data: 04/06/2016. Foto: João Paulo Martins |
Missa de envio da Bandeira do Divino com presença da Folia do Divino de São Bartolomeu. Data: 04/06/2016. Foto: João Paulo Martins |
Saída da missa de envio da Bandeira do Divino com presença da Folia do Divino de São Bartolomeu. Data: 04/06/2016. Foto: João Paulo Martins |
Café comuniário na Casa da Festa de São Bartolomeu após a missa do envio da Bandeira do Divino. Data: 04/06/2016. Foto: João Paulo Martins |
Toque da Folia do Divino de São Bartolomeu na Casa da Festa. Data: 04/06/2016. Foto: João Paulo Martins |
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Programação da Festa de São Bartolomeu e Divino Espírito Santo - 2016 |
quinta-feira, 31 de março de 2016
Dossiê de Registro da Festa do Divino Espírito Santo em São Bartolomeu
A Festa do Divino Espírito Santo
e São Bartolomeu, que se realiza todos os anos no distrito de São Bartolomeu é
patrimônio cultural imaterial de Ouro Preto. O registro foi finalizado em
agosto de 2014 com a apresentação do dossiê de registro junto ao Conselho
Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural de Ouro Preto. A
reunião foi realizada conjuntamente com o Conselho Municipal de Política
Cultural.
O processo de registro foi aberto
ainda em 2011, incluindo, à época, também a celebração em honra ao Divino
Espírito Santo que se realiza em Lavras Novas , a Festa de Nossa Senhora dos
Prazeres e do Divino Espírito Santo. Ambas as celebrações foram, desde a
abertura do processo de registro, acompanhadas pela equipe do Programa
Municipal de Patrimônio Imaterial, tendo sido produzido um dossiê de registro
com todas as informações necessárias para se a realização do mesmo, incluindo
pesquisas arquivísticas, bibliográficas e de história oral.
Com o fim das pesquisas e
produção do dossiê, percebeu-se que, embora com várias aspectos comuns, as
celebrações do Divino Espírito Santo de Ouro Preto tratavam-se, na verdade, de
duas manifestações distintas e que deveriam, assim, receber reconhecimentos e
planos de salvaguarda específicos.
Embora o processo de registro
tenha sido apresentado e entendido positivamente pela comunidade de Lavras
Novas no momento de sua abertura, os detentores do bem entenderam, quando da
finalização do processo, que o registro não era mais de seu desejo.
Entendendo-se que o processo de registro só faz sentido com a anuência das
pessoas que agem no bem, a Festa de Nossa Senhora dos Prazeres e Divino
Espírito Santo não teve o registro homologado. Entretanto, o trabalho de
inventário da festa realizado constitui uma importante ferramenta na difusão e na narrativa
da celebração em seus diversos aspectos. Além disso, caso os detentores do bem cultural entendam, no futuro, que o registro deva se efetivar, seu trabalho de instrução
já se encontra pronto.
A festa em São Bartolomeu tem
hoje divulgado aqui o seu dossiê de registro. E, neste ano, a Secretaria de
Cultura e Patrimônio em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão da UFOP
realizarão o projeto Música e Folia em São Bartolomeu. Oficinas que
fazem parte do plano de salvaguarda da festa. O foco neste momento é na difusão
de histórias, cânticos e memórias da Folia do Divino de São Bartolomeu,
associado à iniciação musical de jovens do distrito.
Toque da Folia do Divino na Festa do Divino Espírito Santo e São Bartolomeu - 2012 - Foto: João Paulo Martins |
A Folia do Divino de São
Bartolomeu tem uma presença fundamental na festa, iniciando cerca de 80 dias
antes o seu giro para arrecadação de esmolas para os festejos, sendo, ao mesmo
tempo, uma prática de difusão da fé na Bandeira no Divino.
Aproveitamos esse momento para
divulgar a ação de “Inventário de Folias de Minas” que está sendo realizado
pelo IEPHA-MG. A Secretaria de Cultura e Patrimônio já cadastrou as informações
referentes às folias do Ouro Preto. Os município interessados podem cadastrar no
link: http://www.iepha.mg.gov.br/banco-de-noticias/1404-inventario-folias-de-minas
sexta-feira, 4 de março de 2016
Registro do Ofício de Bordadeiras e Rendeiras em Ouro Preto
Na reunião do Conselho Municipal
de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural de Ouro Preto (COMPATRI),
realizada no último dia 3 de fevereiro foi a aberto o processo de registro o
oficio de bordadeiras e rendeiras como patrimônio cultural imaterial de Ouro
Preto.
A reunião contou com ampla
presença de praticantes do ofício em Ouro Preto , como membros dos grupos: Associação de Arte, Artesanato, Cultura e
Ofício do Bairro São Cristóvão (AACO); Colcha
de Versos; Mulheres de Fibra; Associação das Senhoras Artesãs (ASA); Arte, Mãos e Flores.
O processo de registro foi
motivado por uma solicitação feita pela AACO para a inscrição do “Artesanato em Renda Marafunda e
outros bordados” no Livro de Registro de Saberes e Celebrações de Ouro Preto. A
AACO tem se destacado no município por suas atividades no conhecimento,
revitalização e difusão da renda marafunda em Ouro Preto.
Reunião do COMPATRI com presença de bordadeiras e rendeiras de Ouro Preto - 03/02/2016 - Foto: João Paulo Martins |
Reunião do COMPATRI com presença de bordadeiras e rendeiras de Ouro Preto - 03/02/2016 - Foto: João Paulo Martins |
Importante ressaltar o fato deste
ser o primeiro processo de registro de patrimônio imaterial proposto junto ao
COMPATRI motivado por uma solicitação dos próprios agentes/detentores de um
bem. O primeiro processo de registro realizado na esfera municipal em Ouro Preto foi
concluído em 2008 (Produção de doces
artesanais de São Bartolomeu), desde então houve mais três registros nesses
últimos 8 anos. É visível como nesse processo houve avanço no entendimento da
ferramenta legal, seu reconhecimento, difusão e salvaguarda por parte dos
grupos envolvidos nas mais diversas manifestações culturais sob a perspectiva
do patrimônio imaterial. O pedido feito pelos agentes torna esse processo ainda
mais significativo na apropriação dos instrumentos legais e empoderamento de
detentores de um bem de cultura popular, sendo positivo, ademais, que este
aspecto receba boa divulgação.
Conforme a tramitação desse tipo
de solicitação, o pedido foi encaminhado para a realização de um estudo
preliminar junto ao PROPAT (Supervisão de Proteção e Pesquisa do Patrimônio
Cultural e Natural). O estudo reconheceu a importância do bem alterando sua
categoria de saber para ofício, expandindo assim o seu reconhecimento para
outras praticantes, linguagens e formas que o saber encontra em nosso
município. O estudo preliminar apresentado pode ser acessado aqui.
A continuidade do processo foi
aprovada por unanimidade pelos conselheiros e foram informadas as etapas
seguintes para a montagem do dossiê e finalmente o reconhecimento do ofício
como patrimônio cultural imaterial de Ouro Preto. Dentre essas etapas
destacam-se os levantamentos de campo que pretendem identificar de forma
exaustiva grupos, associações, coletivos e praticantes autônomos do ofício;
descrição de suas linguagens, técnicas, formas e materiais; espaços e formas de
transmissão do saber; e, por fim a elaboração, junto aos agentes do bem
cultural de estratégias de salvaguarda para o ofício.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Carnaval em Ouro Preto
Por Mauro Alberto do Espírito Santo
Está chegando
mais um Carnaval, momento de muita alegria e descontração! Como sempre, Ouro
Preto tem muita História para contar também na folia!
O Carnaval é umas das festividades mais tradicionais no mundo ocidental,
sendo um período marcante no calendário, especialmente nos países de tradição
católica. Já no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos
carnavalescos, cordões e os famosos "corsos" no Brasil. Estes últimos
tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas se fantasiavam,
decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai
a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais. Ouro Preto não estaria alheia a esse processo, ocorrendo em seu
território as manifestações do Entrudo e, a partir de 1857, do Carnaval.[1]
O carnaval ouropretano foi crescendo ano após ano, com a criação
constante de blocos carnavalescos e, a partir da década de 1950, das Escolas de
Samba.
Ao longo do ano de 2015,
a equipe da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio
de Ouro Preto, realizou o trabalho de inventário
da festividade no município, além de inventariar alguns Blocos e Escolas de
Samba do carnaval ouropretano.
Para a escolha dos bens, foram
adotados critérios que levaram em conta aspectos culturais, históricos,
sociológicos, relevância social e a manutenção de características tradicionais.
Para a seleção dos blocos, foi dada preferência aos que surgiram anteriormente
ao ano 2000. Já as Escolas de Samba tradicionais, por conta de seu número
reduzido, foram contempladas em sua totalidade, inventariando-se as escolas em
atividade e as que atualmente não desfilam, como a Escola de Samba Sinhá
Olímpia.
Dessa maneira, foram inventariados
os seguintes Blocos Carnavalescos e Escolas de Samba, organizados por ordem de
criação:
1966: Bloco do Caixão (a primeira vez que saiu às ruas foi durante o carnaval de 1976);
1972: Bandalheira Folclórica Ouropretana (BAFO) (Ficha 2010), Bloco da Barra, Escola de Samba Inconfidência Mineira (ESIM);
1981: Bloco do Mato;
1983: BlocoVermelho i Branco;
1985: Bloco Pirata;
1994: Bloco Jesus é Bom a Beça,
1996: Bloco Gatas e Gatões (participaria do seu primeiro carnaval em 1997);
1999-2000: Bloco Conspirados;
Para maiores informações sobre os
Blocos Carnavalescos e as Escolas de Samba de Ouro Preto, clique sobre o nome de cada um e acesse as fichas de inventário. E aqui para informações gerais do carnaval ouropretano.
O Carnaval leva alegria e diversão em Ouro Preto há mais de
um século e meio, e nesse ano de 2016 não será diferente. Já começaram os preparativos
na cidade para essa grande festa, para que todos possam aproveitar da melhor
maneira possível a folia na antiga capital das Minas Gerais!
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